terça-feira, março 29, 2016

Só o tempo

Olho estes meses do actual governo com grande curiosidade. Tanto pelo lado dos que o apoiam, como pelo lado da oposição. E fico com uma duvida que está longe de estar esclarecida.
O país está contente com o governo ou contente porque deixou de existir o anterior, hoje numa oposição enfraquecida?
É que são duas facetas muito distintas de uma mesma moeda, que só o futuro permitirá perceber. É que uma representa uma posição positiva - desejar que quem governa seja eficaz - e a outra assume um forte pendor negativo - esperar que tudo corra mal a quem governa - para finalmente ser compensado do que entende ser uma injustiça.
Disse, por várias vezes, que o governo anterior não mereceu a minha simpatia e que considerei que uma boa parte do que lhe aconteceu, se ficou a dever ao seu autismo. Mas é com a mesma franqueza que afirmo os meus receios quanto à capacidade do actual cumprir as promessas que fez. Dou-lhe, contudo o benefício da dúvida até ao fim do ano. 
Depois veremos com o OE de 2017 como é que as coisas decorrerão. Mas faço-o tranquilamente, porque julgo absolutamente inútil o desgaste de pensar que tudo poderia ter sido diferente. Poderia. Mas não foi. É a vida. E só o tempo mostrará quem tem razão!

HSC 

4 comentários:

free culture lisbon disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...


Helena
O novo governo ainda está a estrear o novo palanque, mas de certeza que não vai ser fácil. O povo português é povo pacifico mas não está adormecido, vozes se ouvirão.

Nota: Já viu a nova serie da RTPI?
http://www.rtp.pt/play/p2381/versailles,
Muito boa.

Carla

Anónimo disse...

Falando apenas por mim, estou feliz que o anterior tenha saído!
Mas contente com o novo...
...não!
Bastante desconfiado até!
As leis de Murphy afirmam que algo que começa mal acabará pior...
...e as leis de Murphy nunca falham!

:)

Anónimo disse...

Se o povo está contente? Não creio.
Mas nem eles no governo estão, pois já sào três a demitirem-se.Por este andar...vai ser um,levanta,senta,de que não há memória.
Diogo